Quem tem tendência a quelóide pode fazer tatuagem
Se você é tatuado ou está se preparando para fazer a sua primeira tatuagem, também está preocupado e ansioso para saber tudo sobre dicas, cicatrização, prós e contras de se ter uma arte eternizada em seu corpo, não é mesmo?! E uma das dúvidas mais comuns são relacionadas à essa dupla: tatuagem e quelóide.
- Queloide é um crescimento anormal de tecido cicatricial que se forma no local de um traumatismo, corte ou cirurgia de pele.
- É uma alteração benigna, portanto sem risco para a saúde.
- É como se uma cicatrização não soubesse quando parar de produzir novo tecido.
- Os queloides crescem sem respeitar os limites da ferida original.” Mas vamos ao que interessa: quem tem queloide pode fazer tatuagem? SIM! Mas é de extrema importância que a pessoa busque um profissional e um estúdio de tatuagem que siga todos os procedimentos de segurança para a realização de uma tatuagem.
Além disso, é essencial que você converse com o tatuador sobre a sua pré-disposição para queloides. A tatuagem, embora não seja um trauma na pele, requer muitos cuidados em sua cicatrização, como uso de pomadas específicas para hidratar o local. Leia mais sobre Cicatrização da sua Tattoo: Como cuidar da cicatrização da tatuagem Confira nossas dicas para garantir sua tatuagem perfeita.
O que é alergia a cloreto de cobalto
Alergia a metais, problema frequente da modernidade A alergia a metais, especialmente ao níquel e ao cobalto, muito presentes em bijuterias, atingem cerca de 10% da população adulta. O níquel em especial pode, em contato com a pele através das exposições contínuas, causar inflamações em qualquer idade.
Estas inflamações são chamadas de dermatite de contato. Se desenvolvem lentamente, horas, dias, meses ou anos após a substância entrar em contato com algum local da pele. Há uma tendência genética para este tipo de alergia. A influência do modismo e estilo de vida tem papel importante no desenvolvimento da sensibilização.
Em 1950 o níquel foi incorporado a produtos como bijuterias, zíperes, suspensórios e cintos. Atualmente o níquel está presente em vários materiais de adorno, incluindo piercings, relógios, botões de roupas, cosméticos, alimentos, próteses ortopédicas, aparelhos ortodônticos e mesmo nas baterias de aparelhos celulares.
Até o ouro e a prata podem ter um pouco de níquel. No dia a dia de consultório observamos um aumento contínuo de alergia ao níquel. Se manifesta inicialmente com lesões avermelhadas, pruriginosas e algumas vezes, com pequenas bolhas e secreção. O local habitual das lesões coincide com o local da exposição do agente causador.
Por exemplo, é frequente a inflamação nos lóbulos das orelhas pelo contato com o brinco ou a inflamação próxima ao umbigo pelo contato com os botões metálicos da roupa, cintos ou zíper. Com o tempo a sensibilização tende a se agravar ocorrendo lesões a distância do local inicial de contato, podendo disseminar para a pele toda.30 a 40% dos pacientes desenvolvem eczema nas mãos e com o tempo as lesões tendem a ficar com aspecto mais ressecado, muito pruriginoso pelo espessamento cutâneo.
Pessoas alérgicas a este tipo de substância tem que tomar cuidado. É uma dermatite por sensibilização através do sangue, ou seja, dá alergia não somente no local que encostou o objeto, mas se dissemina para as áreas da pele em que não houve contato. A transpiração tende a piorar a alergia, pois o cloreto de sódio presente no suor promove a dissolução do níquel e a maior penetração na pele.
Por isso estes eczemas tendem a se agravar no verão. Deixar de ter alergia ao níquel é incomum, mas pode diminuir com o tempo. O melhor método para confirmar o diagnóstico clínico é através de teste de contato (patch test) com substâncias já padronizadas.
- O mais importante a ser considerado é que a alergia não tem cura.
- O que deve ser feito é evitar o contato com o alérgeno responsável.
- Durante a crise alérgica, mesmo retirando o material desencadeador do contato com a pele, as lesões continuam inflamadas por 14 a 28 dias, pela sensibilização prévia das células relacionadas à alergia.
Neste momento é muito importante que o dermatologista trate o paciente com medicamentos para aliviar os sintomas. São utilizados desde medicamentos para uso local como pomadas à base de corticoides e antibióticos se houver secreção purulenta, até medicamentos sistêmicos para aliviar a coceira, inflamação ou infecção.
O paciente com alergia a metais deve ser educado em relação às medidas de prevenção, como por exemplo, não usar bijuterias ou trocar os botões de vestimentas por botões de plástico. Pessoas muito alérgicas podem contar na atualidade com o Ni Test, adquirido no Brasil através da internet. O kit tem 2 reagentes e aplica-se no objeto suspeito de conter níquel uma gota de cada solução com um aplicador tipo haste com ponta de algodão.
Se o objeto tiver níquel o aplicador fica rosa. Desta maneira o paciente pode identificar nos seus objetos o que deve evitar. Pessoas muito alérgicas precisam de apenas alguns minutos de contato para desencadear a alergia. Um botão encostado na barriga ou o ato de segurar moedas na mão podem ser suficientes para iniciar a alergia.
Em 1992 a Dinamarca implementou uma regulamentação de limites de liberação de níquel através de objetos de metais de contato com a pele. Deste período para cá já houve, segundo as pesquisas, diminuição da sensibilização a este metal neste país. Em 1994 foi implementada medida semelhante na Europa. No Brasil ainda não há regulamentação sobre os níveis de níquel nos objetos que entram em contato com nossa pele.
Como dizem alguns, “este será o caminho da modernidade: achar soluções para os problemas que ela mesma cria”!
Pode tomar antialergico antes de tatuar?
Dica número 4 – Não faça uso de nenhum anti-inflamatório, AAS (aspirina) ou qualquer outro medicamento para dor e febre no dia anterior ou no dia da sessão.
Como saber se é queloide ou não?
Depois de um corte, um machucado, uma cirurgia ou queimadura, a reação da pele é formar um novo tecido para curar a ferida. O problema é que nem sempre a cicatriz que fica é lisa, fina e discreta. Pode ocorrer um crescimento anormal do tecido na cicatriz, formando o queloide.
É uma alteração benigna, portanto sem risco para a saúde, na qual ocorre uma perda dos mecanismos de controle que normalmente regulam o equilíbrio do reparo e regeneração de tecidos. O queloide pode afetar os dois sexos igualmente, embora ocorra mais em mulheres. Pessoas com pigmentação mais escura, negras e asiáticas são mais propensas a desenvolver queloides.
Eles podem ocorrer em 5% a 15% das feridas cirúrgicas e apesar de benignos, tendem a voltar mesmo depois de serem removidos por cirurgia. Se uma pessoa tem tendência a formar queloides, qualquer lesão que possa causar cicatriz pode levar à sua formação.
Isso inclui: – um simples corte, uma cirurgia, uma queimadura; – cicatrizes de acne severa; – após furar a orelha para colocar brincos ou piercings e no trauma da tatuagem; – também pode se formar em feridas de catapora após a cura da doença; – em casos muito raros, os queloides se formam em pessoas que não feriram a pele.
São chamados de “queloides espontâneos” e ocorrem mais no tórax, colo, pescoço, ombros, braços e orelhas, mas outros locais podem ser afetados. Sintomas : Os queloides crescem sem respeitar os limites da ferida original. Algumas pessoas têm queixas de dor, coceira leve ou uma sensação de queimação ao redor da cicatriz.
- Dependendo do local afetado também pode ocorrer limitação do movimento ou dor na movimentação.
- Um queloide que cobre uma área extensa ou se localiza em áreas expostas pode causar grande desconforto físico e psicológico, sendo este último um dos grandes desafios ao tratamento, já que a lesão nem sempre desaparece depois de tratada.
Tratamento : Para as cicatrizes com formação de queloide, é difícil obter sua redução ou regressão. O tratamento visa a reduzir os sintomas, como dor e coceira. Se a cicatriz torna difícil algum movimento, é necessário ajudar o paciente a recuperar a movimentação normal, mesmo sem conseguir o resultado estético ideal.
As opções mais comuns são: radioterapia local, uso de placas de silicone, injeções, fitas oclusivas, crioterapia (congelamento) e laserterapia (aplicação de laser sobre a lesão). A escolha do tratamento dependerá do local e do tamanho da cicatriz. Às vezes, a remoção cirúrgica é a única possibilidade, mas deve-se levar em conta que os fatores que originaram o primeiro queloide ainda estão ativos e, portanto, ele pode se formar novamente.
Prevenção : Como os queloides não têm tratamento seguramente eficaz, é importante considerar o histórico pessoal e familiar do paciente na prevenção e formação do queloide. Antes de um procedimento cirúrgico, é fundamental que o médico tenha conhecimento do histórico de cicatrização anormal ou história familiar de formação de cicatrizes queloides do paciente.
Em situações nas quais a cirurgia não pode ser evitada, todas as tentativas para minimizar a tensão da pele e a infecção secundária são importantes. É importante lembrar que pequenos traumas podem ocasionar queloides, portanto, em pacientes propensos, quanto mais rápido essas lesões forem tratadas, menor o risco de se formarem novas lesões.
Se uma pessoa notar irritação ao redor do furo da orelha, por exemplo, deve remover o brinco e procurar um dermatologista que fará recomendações de pomadas cicatrizantes. Isso vale também para piercings, feridas de pele ou machucados. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
Como saber se eu tenho tendência a queloide?
Pessoas com pele mais pigmentada têm maior tendência a quelóide? – Sim. As pessoas de pele mais pigmentada têm 15 vezes mais chance de desenvolver quelóide do que pessoas de pele mais clara. A cicatrização dessas últimas costuma ser melhor, via de regra.
Quando não posso fazer uma tatuagem?
Quando não é aconselhado fazer uma tatuagem? Tatuagem não é aconselhável para pessoas com alguma alergia aos pigmentos utilizados ou que já tenham alguma doença de pele (como psoríase e vitiligo ). A tatuagem também não é aconselhável durante a gravidez e amamentação,
Os maiores riscos de se fazer uma tatuagem estão vinculados a infecções locais na pele ou sistêmicas que envolvem o organismo todo. Hipersensibilidade na pele ou reação alérgica é comum associada aos pigmentos que são usados para colorir a tatuagem. Apesar dos efeitos entre tatuagem e câncer não estejam bem estabelecidos, alguns pigmentos e metais (mercúrio, cobalto, cromo, cádmio, manganês) foram relacionados com a possibilidade de causar câncer a longo prazo.
O uso de agulhas e/ou tintas contaminadas aumentam a possibilidade de contaminação pelos vírus da AIDS e hepatite B e C, Se o material não estiver bem esterilizado e o local ou o tatuador não seguir rigorosamente as condições de higiene, há risco de infecções cutâneas provocadas por vírus, fungos ou bactérias, alergias, abscesso, erisipela e até uma infecção generalizada, nos casos mais graves.
As tintas também podem ser tóxicas e altamente alergênicas, Pessoas tatuadas podem sentir uma dor maior e sensação de queimação local durante a realização do exame de ressonância magnética. No caso das grávidas e das mulheres que estão amamentando, a tatuagem não é indicada para evitar que, no caso de haver alguma contaminação, o feto ou o bebê não seja infectado.
: Quando não é aconselhado fazer uma tatuagem?
Como descobrir se sou alérgico a tatuagem?
Posso desenvolver alergia da minha tatuagem? Podemos desenvolver reação alérgica das tatuagens definitivas a qualquer momento, seja uma semana ou 10 anos após o procedimento. Entre as alterações mais comuns estão a dermatite alérgica de contato e a dermatite fotoalérgica, nesses casos o paciente pode perceber erupção cutânea inflamada ou descamacativa, coceira e inchaço.
- Os pigmentos de tatuagem vermelhos são os que mais causam reações alérgicas, principalmente os que têm sulfeto de mercúrio como base.
- Lembrando que a hipersensibilidade aos pigmentos de outras cores, apesar de mais raros, também podem ocorrer.
- Os pacientes que sofrem de dermatite de contato e já tem a pele sensibilizada correm maior risco de desenvolver alergia ao pigmento da tatuagem.
É importante sempre lembrar que a tinta é um elemento estranho para a nossa pele e pode ser o gatilho para reações de defesa do nosso organismo. Mas calma: nem sempre é necessário remover a tatuagem. O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos específicos, orais e em creme.
Casos mais graves podem exigir a remoção da tatuagem com laser. Para evitar reações alérgicas logo após o procedimento, lembre-se sempre de manter a higiene adequada do local, utilizar um creme cicatrizante conforme a indicação da sua dermatologista e evitar a exposição solar, Em caso de qualquer alteração procure um especialista o mais rápido possível.
Para saber mais CONSULTE A DERMATOLOGISTA DO CENSIE, Dra. Cintia Nigro – CRM 17109 Entre em contato com a nossa equipe e agende a sua consulta. Nossos telefones são: (41) 3339-2060 ou WhatsApp: 98823-9854 Estamos na Rua Padre Anchieta, 2050 – Cj 1412 – Curitiba – PR : Posso desenvolver alergia da minha tatuagem?
Quando faz tatuagem pode tomar Anti-alérgico?
E se a pessoa consumir? – Em todo processo de cicatrização, alguns alimentos devem ser evitados, uma vez que podem interferir na recuperação. Caso sejam consumidos de forma excessiva e constante, podem desencadear o surgimento de alguns problemas, como alto, e aterosclerose, além de inchaço e vermelhidão no local, coceiras, dor,, pus e formação de queloide.
Por isso, a alimentação saudável deve ser levada em conta e mantida, mesmo após a cicatrização. Mas se o consumo ocorrer de forma pontual após o procedimento, não é preciso alarde. Note se há algo estranho e, “se ocorrer algum quadro alérgico, tome bastante água para tirar o excesso do alimento e procure um médico dermatologista”, recomenda Torezan.
Antialérgicos também auxiliam no quadro, mas mediante orientação médica, assim como corticoides sistêmicos. Garcez adverte que, se houver consumo de grande quantidade de alimentos inflamatórios, o processo cicatricial pode levar mais tempo. “E se estiver associado ao consumo de alérgenos, após a cicatrização a tatuagem poderá apresentar irregularidades”, destaca. É importante evitar alimentos inflamatórios para não prejudicar a cicatrização Imagem: iStock Uma alimentação adequada e balanceada deve ser mantida por toda a vida. No entanto, para que a função imunológica seja melhorada e a taxa de infecção reduzida, recomenda-se o consumo de alimentos anti-inflamatórios e ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, frutas cítricas e abacate, diz Magalhães.
Também entram nessa lista os alimentos ricos em, como os peixes de água fria, sementes e nozes, não esquecendo do consumo adequado de água. “A hidratação da pele se faz, principalmente, com a água que entra pela boca”, orienta Garcez. Os cuidados tópicos como o uso de protetores solares e creme hidratante também são importantes neste momento.
Alguns produtos nutricosméticos, com efeitos de fotoproteção oral ou anti-inflamatórios, podem ser indicados. “É fundamental também não tomar banho de mar ou piscina e fazer uso de pomadas cicatrizantes até que a ferida esteja sarada”, aconselha Magalhães.
A tatuagem é um procedimento que, além de escarificar a pele, inocula pigmentos no compartimento dérmico. “Assim, é necessário um tempo de recuperação e cicatrização dos danos, que geralmente pode levar de um a dois meses, porém é possível que demore mais tempo, se os cuidados com a pele forem negligenciados”, reforça Garcez, lembrando que os cuidados com a alimentação e a pele devem fazer parte do estilo de vida.
É importante frisar que fazer tatuagem é uma decisão que deve ser muito bem pensada e planejada. Primeiramente, é necessário ter certeza do desejo, depois escolher um profissional gabaritado, de preferência com referências, como pessoas conhecidas já terem feito tatuagens com o tatuador em questão.
- Outra recomendação é na escolha da tatuagem, principalmente se for a primeira, evitando usar cores muito diferentes e fortes.
- Por exemplo, amarelo e vermelho apresentam mais riscos de alergia pela presença de corantes na sua formulação, assim como tatuagens grandes, que podem desencadear quadro alérgicos maiores”, avisa Torezan.
Deve-se evitar também a exposição ao sol, principalmente nos 15 ou 20 primeiros dias após a realização da tatuagem. “Use protetor solar e tome cuidado ainda com sujeira no local para evitar os riscos de contaminação. Tudo isso é necessário, já que o procedimento é feito por microagulhamento”, adverte o dermatologista.